A CPI do Senado que apura a manipulação de jogos esportivos deve ouvir, na retomada dos trabalhos, no dia 13 de maio, o ex-árbitro de futebol Glauber do Amaral Cunha, suspeito de cobrar propina após supostamente interferir no resultado de uma partida de divisão inferior do Campeonato Carioca.

A data para o comparecimento de Glauber, que é obrigatório, está agendada para 13 de maio. Ele será ouvido em sessão secreta. Seria do ex-árbitro o áudio apresentado pelo sócio majoritário do Botafogo, John Textor, à CPI, no qual ele diz que marcou um pênalti duvidoso para interferir no resultado do jogo. Já aposentado, Glauber do Amaral Cunha jamais apitou um jogo da elite de torneios masculinos.

Ele trabalhou em uma partida do Carioca Feminino de 2018, uma do Carioca Sub-20 de 2020, duas da Série B2 (Quarta Divisão) do Carioca de 2022 e uma da Série C (Quinta Divisão) de 2022. A comissão também deve ouvir o presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme. Para o presidente da CPI, senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, Seneme não deveria estar ocupando o cargo:

(sen. Kajuru) “Em quem eu não deposito confiança… É minha opinião, como Parlamentar e como jornalista, ele não deveria ser o chefe da Comissão de Arbitragem, o Seneme, para mim ele já tinha que ser demitido, já tinha que ter sido demitido, é o que eu penso, mas respeito a opinião de todos.”

Outro representante da CBF que deve comparecer à comissão é o diretor de Governança e Conformidade Hélio Santos Menezes Junior.

Foto: Reprodução

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