Com aulas no Dique do Tororó, área central da capital baiana, as duas turmas do projeto Dragon Boat de Salvador recebem na quarta-feira, dia 30/10, às 8h, a visita de profissionais de Saúde para esclarecimentos sobre os cuidados com o corpo e exames preventivos. A atividade é parte do calendário de ações da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), para o Outubro Rosa, mês de mobilização nacional no combate e na prevenção ao câncer de mama.

O projeto Dragon Boat, em sua segunda edição, atende a 528 pessoas em Salvador, Camamu, Paulo Afonso e São Félix. São crianças, adolescentes, pessoas com deficiência e, com atenção especial, mulheres em enfrentamento ao câncer de mama – somente o núcleo de Paulo Afonso abriga 30 mulheres que já tiveram ou têm o diagnóstico de câncer de mama.

Na capital baiana, o número de mulheres diagnosticadas com a doença são seis, seguida do núcleo de Camamu com quatro e São Félix com três.

Vagas

Pessoas interessadas na prática esportiva ainda têm chance de se inscrever no núcleo de Salvador, no Dique do Tororó – sendo o único núcleo com vagas disponíveis. As inscrições, totalmente gratuitas, ocorrem no local e horário das aulas, que têm duração de 50 minutos cada, com turmas iniciando às 8h e 9h (segunda a quinta-feira), e 15h (às terças e quintas-feiras).

Os interessados devem apresentar a seguinte documentação: cópia do RG, CPF, comprovante de residência e atestado médico. As inscrições seguirão abertas até preenchimento total das vagas.

Dragon Boat

Trata-se de uma modalidade de canoagem trazida para o Brasil pelo italiano Cesare Decarli, natural de Trento, na Itália. Ao chegar ao município de Paulo Afonso, no sertão baiano, há 14 anos, Cesare decidiu explorar o potencial esportivo do Rio São Francisco com a prática do dragon boat. Na localidade, o esporte ganhou o nome de carranca boat, em homenagem à lenda regional de que a carranca protege as embarcações que navegam pelo Velho Chico.

As embarcações, construídas especialmente para a prática, são ocupadas por 20 remadores(as) junto com um timoneiro e um ritmista. No Brasil e em vários outros países, a modalidade tem sido referência não só no esporte como também no fortalecimento da autoestima de mulheres vítimas do câncer de mama e também na conquista de qualidade de vida.

Foto: Divulgação/ Ascom Sudesb

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