A Olimpíada de 2024 é um marco na história dos esportes. Pela primeira vez, todas as 32 modalidades têm paridade de gênero, com 5.250 vagas destinadas a cada sexo. Quando Paris sediou os jogos pela primeira vez, em 1900, apenas 22 mulheres competiram. Na competição de Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996, as atletas participaram de 26 esportes, representando 34% dos competidores.

Tóquio 2020 teve mulheres em 33 esportes, e Paris 2024 completa essa trajetória com equilíbrio de gênero em todas as categorias olímpicas. No Brasil, o Comitê Olímpico vai pagar R$ 350 mil para atletas individuais que conquistarem uma medalha de ouro; R$ 210 mil, uma de prata; e R$ 140 mil, uma de bronze. Mulheres e homens medalhistas receberão os mesmos valores. A Lei Geral do Esporte prevê premiações iguais em competições que recebam dinheiro público para a organização. A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, defendeu a equidade na premiação.

É um reconhecimento e uma justiça histórica. Muitas vezes o maior adversário das mulheres nas quadras, nas piscinas, nas pistas, não são as adversárias, mas o sexismo.

Das sete medalhas que o Brasil conquistou até o início da tarde desta sexta-feira, cinco foram para mulheres: ouro para a judoca Beatriz Souza, prata para a ginasta Rebeca Andrade e bronze para a equipe feminina de ginástica artística, para a skatista Rayssa Leal e para a judoca Larissa Pimenta.

Foto: Reprodução

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