Em sessão especial nesta sexta-feira, o Senado homenageou Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, que morreu no dia primeiro de maio de 1994, durante a disputa do Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Imola, na Itália, depois de perder o controle da Williams que pilotava e se chocar contra o muro, na curva Tamburello.

Nascido na capital paulista em 1960, Senna iniciou sua carreira em 1973, pilotando kart. Com o passar dos anos, ele foi mudando de categoria, até estrear na Fórmula 1 em 1984, pela equipe Toleman. Antes de se sagrar campeão pela Mac Laren pela primeira vez em 1988, o piloto brasileiro passou pela equipe Lotus. Em 1990 e 1991, ele repetiu a dose, e terminou o campeonato mundial na primeira posição.

O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, revelou que, assim como muitos brasileiros, tinha por hábito, aos domingos, acompanhar as corridas de Fórmula 1 e torcer pelo piloto brasileiro.

Eu tive o prazer e a honra de carregar a bandeira do Brasil no espaço. E eu tenho certeza que todas as vezes que o Ayrton levantava aquela bandeira no carro, ele sentia o mesmo orgulho que eu senti, naquele momento que estava ali com aquela bandeira do Brasil, decolando num foguete com duzentas toneladas de combustível e depois lá no espaço! É muito importante isso aí.

Em depoimento gravado especialmente para a sessão, o jornalista Reginaldo Leme, especialista em automobilismo, disse que, antes de conhecer pessoalmente Ayrton Senna, na Alemanha, já acompanhava a sua carreira e reconhecia o seu talento nas categorias de base.

O que eu vi ali foi um piloto ainda em início de carreira internacional, mas que sabia onde conseguiria chegar. De fato, ele nos deu essa certeza de que também éramos o país do automobilismo.

Da mesma forma, Viviane Senna, irmã do piloto, lembrou que, além de se destacar nas pistas, Ayrton Senna deixou um legado de ética, disciplina, persistência, humildade e generosidade.

As pessoas o admiram muito mais pelas atitudes, pelos valores que ele tinha. Ele não ganhava de qualquer jeito. Ele ganhava, porque tinha uma paixão.

Durante a sua carreira na Fórmula 1, Ayrton Senna conquistou quarenta e uma vitórias e ocupou a primeira posição do grid de largada em 65 corridas.

Foto: Reprodução/ Tv Senado

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